A campanha que deu errado

Publicidade é muitas vezes chegar no limite, e creio que o jornal de Israel "Ha'aretz" exagerou, campanha mostra um casal durante uma relação sexual, enquanto o homem explica as qualidades do jornal "Ha'aretz"; vídeo da campanha foi considerado machista, além de abusivo.
 
Não é novidade alguma que a sensualidade seja utilizada com bastante frequência pela propaganda. Também não é nova a discussão sobre os limites da conotação sexual do conteúdo, ou mesmo o tal recorrente “sexismo” que se costuma debater. Entretanto, o jornal israelense "Ha'aretz", o mais antigo do país, parece ter extrapolado todas as fronteiras da tolerância do público.

O veículo criou uma campanha que mostra um casal durante uma relação sexual, enquanto o homem explica as qualidades do jornal "Ha'aretz". O objetivo do vídeo, que já conta com mais de 190 mil visualizações no Youtube, é explicar porque a leitura pode ser considerada tão prazerosa. Se a estratégia era chocar o público, o tiro parece ter sido certeiro.

O que talvez o jornal não contasse é com a ira da vice-presidente do parlamento israelense, Pnina Tamano-Shata, que ficou indignada com o comercial e pediu a retirada da propaganda considerada machista por ela.

O desastre foi tão grande que os próprios funcionários do Ha'aretz criaram uma petição para expressar a sua indignação com o conteúdo da propaganda. Parte do texto dizia: “temos vergonha hoje de trabalhar em um jornal, que sob o falso pretexto de ironia e sofisticação (com qualidade questionável), mostra uma mulher silenciosa como um objeto sexual”.

O caso evidencia a tênue linha entre a ousadia e o mau gosto, e como o uso do sexo na propaganda pode ser uma faca de dois gumes.

Se quiser ver o vídeo, clique aqui , porém ele está marcado como NSFW 


 

Postar um comentário

0 Comentários