Nossa economia no cheque especial

Bem que gostaria de falar de noticias boas sobre a economia do país, mas ultimamente não anda fácil esta tarefa, estamos utilizando o limite do cheque especial, com juros alto e ingressos de receitas menores que nossas despesas. Pior que isto, nossa reputação não é das melhores, visto que nossas notas de créditos das agências internacionais estão com viés negativo.


Vejamos a seguir o resultado disto : o saldo negativo das transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços do país com o mundo, ficou em US$ 3,076 bilhões, em setembro, e acumulou US$ 49,362 bilhões, nos nove meses do ano.

No mês passado, a conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) contribuiu para o resultado negativo, com US$ 2,913 bilhões.

Na conta de renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), o déficit ficou em US$ 3 bilhões.

Antes que falemos em crise mundial, falei ontem com um cientista brasileiro, que está radicado em Singapura, sobre este cenário brasileiro no contexto mundial : A imprensa mundial fala muito mal da economia e do destino cientifico do Brasil, quando corta investimentos em formação cientifica e pesquisa de alto nível. 

Apenas para exemplificar, a Universidade de Singapura é a sexta colocada entre as mais importante do mundo na área de Ciência dos Materiais (área do cientista citado), que é capitaneado pela "mítica" MIT (Massachusetts Institute of Technology), alguém sabe se Brasil tem alguma relevância no assunto? Ou tem alguma pesquisa no ramo? 

Sabemos que esta área envolve tinta para evitar corrosão marinha, antiaderente a pragas como o mexilhão dourado, bem tecnologia para polímeros de alta densidade, borracha, baterias de carros e smartphones.

Deve ser maravilhoso ouvir este relato e sonhar com o futuro do país, pensando que apenas 60 anos atrás, Singapura era um país miserável, que sobreviva de uma agricultura precária. O fenômeno para isto se chama educação! 

Investimento maciços em mudar os aspectos psicológicas da pobreza, focalizando no desenvolvimento de uma percepção de resolução de aspectos básicos, conforme a teoria da necessidades preconizadas pelo psicologo norte-americano Abraham Maslow. Para tanto, Maslow definiu uma série de cinco necessidades do ser, dispostas na pirâmide abaixo 



Abaixo a explicação de cada uma delas:

1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.

No trabalho: Necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.

2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc.

No trabalho: Necessidade de estabilidade no emprego, boa remuneração, condições seguras de trabalho etc.

3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto.

No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.

4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.

No trabalho: Responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.

5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o auto controle.

No trabalho: Desafios no trabalho, necessidade de influenciar nas decisões, autonomia etc.


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