Star Wars, o despertar da força e polêmicas

O lançamento de Star Wars: O Despertar da Força semanas antes do Natal foi uma jogada muito inteligente por parte da Disney. Assim, tanto fãs quanto pais e crianças saíram das salas de cinema correndo para as lojas de brinquedo em busca de produtos licenciados da saga. Do robozinho BB-8 ao novo vilão Kylo Ren, todo mundo queria ter a sua lembrança daquele que vem sendo tido por muitos como um dos melhores filmes de 2015. 

Minha humilde e honesta opinião: foi sim um dos melhores filmes do ano, até por causa da mística que traz o nome Star Wars (opinião de quem viu a estreia da saga (ao vivo) em 1977). 

Mas toda esta amplitude não ficou isenta de criticas, muitas pessoas começaram a falar da representatividade da principal personagem feminina da história, problematizar uma sociedade polarizada espiritualmente entre o Lado Negro e o Lado Luminoso da Força; polarizada politicamente entre a República, cuja participação política se dá democraticamente e o Império, marcado pelo fascismo e totalitarismo; caracterizada por uma diversidade étnica e cultural que faz inveja ao nosso mundo; a interação entre diversas culturas diferentes; e assim a lista poderia ir ao infinito.

Quem se importa em apenas ver o filme sem ilações filosóficas e sociológicas? Gostar de Darth Vader não o tornou mau, e nem gostar dos Jedi o tornam bom. Não seria mais simples apenas avaliar a qualidade do filme, sobre sua narrativa e torcer para que o episódio VIII chegue logo ? 


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