Credito farto, saude financeira em risco



O Governo Federal optou, mais uma vez, por "pacotes" de estimulo ao consumo. Como já falei no meu artigo anterior, Financeirização da Pobreza esta é a opção mais fácil e rápida para estimular o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Uma nova modalidade de crédito (que antes nem era mencionada) é o novo risco para saude financeira dos consumidores: O financiamento em até 48 vezes, no cartão de crédito. É rápido, fácil, sem burocracia.

De acordo com levantamento do Banco Central, o brasileiro já começou o ano comprometendo 22% da renda com prestações. No último mês, a procura por crédito cresceu 14% em relação a abril - alta puxada, principalmente, pelos consumidores com renda de até R$ 1 mil.

“O comprometimento do brasileiro em termos de renda é alto, mais alto que a média em vários países desenvolvidos e isso chama a atenção. Então mostra que o consumidor tem que tomar cuidado, porque o crédito é feito pra dar qualidade de vida e não virar um problema para o consumidor”, explica Carlos Henrique Almeida, economista da Serasa Experian.

É esta classe socio-economica que o governo  parece querer focar, "nova" e "emergente" classe média, que longe de ter condições de melhores serviços como educação e saúde, prefere financiar bens de consumo como automóvel, motos, geladeiras , TV LCD.

Eles fazem a "festa" e a além de "movimentar" a economia, os gastos ajudam o governo a arrecadar mais impostos e principalmente, "faturar" na imagem. Como se não pagassemos uma quantidade absurda de impostos, taxas, tarifas e contribuições (não voluntárias) para manter toda a máquina estatal girando.

Não me iludo com este pacotes, afinal, o gasto tem que ser pago por alguém, ultimamente o governo tem sido muito hábil em repassar a fatura para seus contribuintes.

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