Dia do administrador, desafios e preconceitos

Hoje comemoramos o Dia do Administrador, são 49 anos de regulamentação da profissão, e ainda somos submetidos a piadas preconceituosas , infames e batidas e, com certeza, você já deve ter escutado: "quem não sabe o que quer, faz Administração". A anedota faz parte da habitual rivalidade entre os cursos superiores, e data de muito, muito tempo.

A realidade é que o curso de Administração e a profissão do administrador mudaram bastante. E nossa sociedade mudou também. Hoje já observamos uma crescente preocupação por parte de empresários e dirigentes de organizações públicas e privadas com relação ao gerenciamento das iniciativas pelas quais são responsáveis.

No campo empresarial, ainda temos uma elevada taxa de mortalidade. Segundo o IBGE, praticamente a metade das empresas fecha as portas após o terceiro ano de atividade. Os motivos que explicam esse índice bizarro são diversos, afinal o Brasil amarga a 126ª posição entre 183 nações no ranking do Banco Mundial que elenca os países conforme a facilidade de se fazer negócios em seus territórios. Para se ter uma ideia, segundo esse estudo, é mais fácil abrir um negócio em Uganda do que por aqui.

E nem vamos falar de como a administração é importante para gestão de uma empresa, seja ela um mercadinho de esquina ou uma grande indústria. Hoje vemos erros clássicos também em empresas públicas, que por falta de um profissional capacitado (embora todos achem que sabem administrar, não, eles não sabem) geram um "sub-produto" indesejado : "a corrupção", que ocorre justamente por não dispor de mecanismos de controle e apuração, que aprendemos lá no inicio do curso de Administração, herança esta dos conhecimento de Henry Fayol.

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