Ética e negócios milionários

No artigo anterior falei sobre ética empresarial, mas confesso que a importância dos negócios de R$ 53 bilhões (divulgados até o momento) e o "clube do bilhão", tinha como prática um "modus operanti"  ainda mais obscuro da quadrilha que atuava na Petrobras. 

Além de subornar políticos e corromper funcionários públicos para desviar bilhões da estatal, o cartel de empreiteiras, denunciado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, estava ameaçando testemunhas do caso em uma tentativa flagrante de atrapalhar as investigações da polícia.

Isto fez com que a justiça federal, através do juiz Sergio Moro, decretasse a prisão dos principais executivos envolvidos na operações de corrupção de agentes públicos em contratos da Petrobrás.

Há muito que operações de mão dupla (corruptor/corrompido) agem em todo o mundo, porém há diferentes entendimentos de como agir na neutralização e/ou punição dos envolvidos. No Brasil, um certo "ar" de  arrogância norteava as ações destas quadrilhas, acreditavam estar acima de instituições e preceitos legais.

Não há mocinhos nesta história e os principais prejudicados como sempre, será aqueles que acreditam, na idoneidade de empresas como a Petrobrás, para investir em ações na Bolsa de Valores.

Ou vocês acreditam, que, investido suas economias (incluido aí o FGTS) em açõesda empresas, não estão amargando prejuizos??
 

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