Estamos acostumados a data comemorativas, são eventos que não cultuamos e damos o devido respeito, principalmente por não acharmos significativo em nosso conceito de "sagrado" e/ou "inesquecível.
Brindamos os momentos mais marcantes, falamos de eventos que "ficam" para sempre em nossa retina.
Sabem aquelas imagens que mostram toda a emoção do momento?
Pois é, mas (é a clássica compensação) precisamos disto?
Enquanto houver um dia da mulher, é sinal de que a situação ainda não está boa para as "homenageadas"
Lembrando do meu artigo Publicidades que pisaram na bola com as mulheres, existem novos tempos, novos olhares da publicidade para o público feminino.
Ainda não chegamos ao ponto de ter, na propaganda, um sentido de não "objetificação" da mulher, visto que grandes marcas, associam a mulher ao seu produto, buscando assim, uma associação.
Olhem para as propagandas de bebidas alcoólicas, quantas mulheres existem em volta de pessoas consumindo o produto?
É necessário uma reflexão, o que realmente importa para nós? Criar um dia para homenagear quem nos outros 364 dias está fora da comemoração? será esta a maneira correta de procedermos?
Não tenho fórmulas prontas e muito menos definitivas, mas em busca de modelos de comportamento, onde precisaríamos menos de homenagens e mais de inclusão e aceitação. É modelo utópico, irrealizável, mas todos tens sonhos não é mesmo?
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