O Brasil, com a vaca tossindo e indo para o brejo

Os velhos ditados populares indicam situações que são difíceis, mas uma vez realidade é de resolução complicada.

Pois a economia brasileira está naqueles dilemas que não sabe se dá xarope para a vaca e não drena o brejo, ou fica preocupado com os preços superfaturados do remédio e das obras de drenagem. 

E começando assim, para descontrair que falamos sobre o pântano que nosso país se envolveu, com escândalos e desequilíbrios fiscais aparecendo a toda hora.

Pior quando isto acaba na capa de uma das mais respeitadas revistas econômicas do mundo, a The Economist.

Na edição, a segunda dedicada ao país em quatro meses, uma passista de escola de samba afunda em um pântano, sob o título “O atoleiro do Brasil” (“Brazil’s quagmire”). A revista fala da “queda de um titã”, diante das problemas fiscais e monetários enfrentados pelo país, que está no “atoleiro” e corre o risco de ficar preso nele.

A publicação aponta que o Brasil passou por altos e baixos nas últimas três décadas e que, depois de se livrar do pesadelo da inflação e alcançar o equilíbrio econômico entre os anos de 2002 e 2008, está de volta ao cenário problemático.

O Brasil já havia sido capa da “The Economist” em outubro, antes do segundo turno das eleições presidenciais. Na época, a revista fez uma reportagem que se propunha a explicar por que os brasileiros não deveriam votar em Dilma Rousseff e defendia o candidato da oposição, Aécio Neves, do PSDB, pela visão econômica mais liberal.

E quando escrevi o artigo sobre o Pessimismo Ensolarado não imaginaria que este cenário seria feito, "diretamente" do brejo onde se encontra a vaca que tosse.

Acreditamos que talvez a vaca tenha seu quadro de saúde agravado por conta de deficientes serviços de saúde que acometem a "Pátria Educadora" que teima em querer salvar a vaca do atoleiro.

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