Financeirização da pobreza

A opção mais fácil e rápida para estimular o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é estimular o consumo, certo? Nem sempre.


O pacote de estimulo do governo federal pode trazer preocupações derivadas, como o comprometimento maior da renda nas familias brasileiras. E por si só, o consumo não deve ser o único parametro para categorizar uma classe social. Ainda faltam para as famílias, o acesso a bens culturais , educação de qualidade e saúde.



Transformar uma classe socio-economico em "ponta-de-lança" para estimulo da economia é como apostar todas as "fichas" em um fator, desconhecendo os demais. Sabemos, ao certo, qual a capacidade de endividamento e eficácia desta maneira? só para lembrar, os planos de financiamento de automóveis em 60 vezes gerou um enorme fluxo de venda, porém, nem todos os consumidores conseguiram manter a capacidade de "honrar" seus compromissos com o parcelamento bancário.


Os riscos associados neste tipo de plano economico (visando apenas o consumo) são grandes e além da euforia, pode causar um efeito retardado de frustação, quando, além de não poder pagar mais o bem adquirido, tem que devolver-lo.Então tenha calma, seja prudente e calcule com "frieza" o real impacto que tais medidas possam trazer ao seu bolso.

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2 Comentários

  1. Grande Geraldo, é mais ou menos por ai, me preocupa um bocado esta história de incentivar o consumo comprometendo a renda ...... ja temos exemplos que este não é o melhor caminho, pelo menos a longo prazo, tem de ser pontual.

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  2. Com certeza Joselito!!! Incentivar apenas o consumo, não dando condições para crescimento ao longo prazo é, no minimo, uma irresponsabilidade. Obrgado pela visita e comentário!!!

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